sábado, 29 de maio de 2010


Humanidade
Somos a humanidade.
Vivemos todos no mesmo planeta.
Respiramos o mesmo ar.
Nosso maior desafio é VIVER EM PAZ.
Para isso teremos que aprender a RESPEITAR tudo e todos.
Alguns concordam, outros discordam. A realidade é nosso referencial.
Todos querem ser felizes.
RESPEITAR é ser o que você é, fazer o que quiser,desde que não prejudique nada nem ninguém, inclusive você mesmo.

( EDIURB )

domingo, 9 de maio de 2010

Sob a Luz da Lua




Sob a luz da Lua, ganhei um par de asas. Refleti na

madrugada, o sono me abandona. Quando o corpo se torna

alma, os vazios do homem se perdem. Tudo passa a ter

sentido. Nada de grande acontece na vida sem a paixão.

Decidi viver apaixonada. Perguntei-me: O que foi

feito dos meus sonhos de criança? Que foi feito de meus

planos de menina? Onde estarão as minhas fantasias? Onde

ficaram minhas esperanças? Quem pôs abaixo meus

castelos?...

Uma valsa toca e eu, de asas transparentes, me

Permito brilhar mais que a luz da Lua. (Danço a vida)

sábado, 1 de maio de 2010

Dançar é :

Dançar é como crescer
Um processo lento, cheio de surpresas e lutas.
A realização de feitos que parecem
impossíveis de se concretizar.
Acrobacias que exigem muito mais que
horas de treinamento.
Que só a ousadia tem a capacidade de explicar.
Um constante aprendizado
para o qual nem sempre acham necessário nos preparar.
É preciso ter talento.
Saber misturar, em doses certas,
força e sensibilidade.
Conhecer limites e capacidades.
Sem temer fracassos.
Amar. Amar-se
Sem medos.
Corpo e mente em perfeita harmonia
Essa integração é o segredo da eterna liberdade,
que nos permite alcançar vôos muito, mas muito maiores.
Isto é Dançar!!
A dança? Não é movimento,
súbito gesto musical
É concentração, num momento,
da humana graça natural.

No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança - não vento nos ramos:
seiva, força, perene estar.

Um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser,
por sobre o mistério das fábulas.

Viola de bolso(1950-1967)
Carlos Drummond de Andrade